Desde
há uns anos a esta parte que a economia europeia tem vindo a sofrer um deslise
económico e nível geral; de tal forma que todos os países que constituem a
união europeia tiveram de ajustar os seus défices para o nível zero e fazer os
respetivos equilíbrios orçamentais para que tudo isso seja uma realidade em
2020, salvo erro.
Ora tudo isto requer uma mudança
radical na estrutura económica de cada país, que nem todos estão preparados
para tal. Requer uma mudança, inclusive, na política social e laboral que irá
colocar cada cidadão a pagar uma fatura que não desejou, estar à mercê de uma
minoria de iluminados que governam a Europa e que deixam o povo trabalhador, os
reformados e demais pagantes, como lojistas, as pequenas empresas, que nada
mais são do que o sustento de quem as tem e mais uns postos de trabalho tão
necessários nos dias de hoje.
Esta ideia de resolver as contas de
cada país europeu entra na chamada globalização económica, que se poderá
alastrar a nível mundial, creio mesmo que a ideia principal será esta, para o
que se poderá designar unificação global. Há que já lhe tivesse chamado de
aldeia global, referindo-se ao ambiente, quando há décadas atrás se lançou a
ideia de poluidor/pagador.
Esta ideia refere-se ao pagamento por
parte de quem polui e a obrigar todos a respeitarem o ambiente à sua volta de
modo a contribuir para uma despoluição do nosso planeta. Tudo isto, é evidente,
que não vai obrigar, pelo menos na prática, os respetivos governos a se
inclinarem para o meio ambiente e respetiva reflorestação das suas matas e
florestas.
Tem-se vindo a verificar de ano para
ano a um aumento considerável de incêndios e a uma destruição dos parques e
paisagens protegidas, que o nosso país tem de tão grande e elevado valor.
Esta globalização, muito embora abranja
também o ambiente e o nível de vida de cada um, até agora não passou de letra
morta na medida em que se pedem sacrifícios aos mais pequenos, aos que no seu
dia-a-dia labutam para o seu sustento, e nada se vê nos que nos governam. De
cada vez que se ouve falar nos mais ricos de cada país, da Europa, ou mesmo do
mundo parece que esta lista vem aumentando de dia para dia. Pudera, por detrás
destas exigências todas está um aproveitamento individual, surdo e cego e sem
prova alguma que os incrimine, de enriquecimento particular. Depois ouve-se, à
boca calada, dizer que fulano, ou beltrano são multimilionário, e que estão no
lugar x da lista dos mais ricos daqui, ou dali, e que quando entraram para a
política tinham apenas meia dúzia de patacas na conta bancária.
Por vezes gosto de os ouvir falar, para
analisar bem as suas intenções, as suas decisões, acompanhadas das respetivas
justificações e desculpas, que é sempre necessário fazer sacrifícios, que o
período que se apresenta é difícil e que é preciso a colaboração de todos para
que a economia se restabeleça, ou entre num nível mais favorável para todos. Em
sessenta anos que tenho de vida nunca vi isso acontecer! Creio mesmo que nunca
o irei presenciar! Tal como o velho ditado que diz: adeus mundo cada vez pior. Eu
acrescento um ditado latino que diz praticamente o mesmo: Sic transit gloria mundi.
Em jeito de remate e resumindo tudo
isto e começando pelas bases, bastava que cada um de nós, independentemente da
sua condição social, do Status quo que tenha obtido na sociedade, ou do
estatuto profissional que tenha, se cada um, dizia, respeitasse o seu próximo
como a si mesmo, uma máxima transmitida por Cristo a todos nós, metade dos
problemas da humanidade literalmente não existiam. E se respeitássemos o meio
ambiente como e fazemos em nossas casas, os animais e as plantas como se de
nossos irmãos se tratassem, tínhamos um melhor ambiente e não seria,
certamente, preciso alertar para um eventual desaparecimento desta, ou daquela
espécie.
Tudo está interligado e é necessário ao
Todo; nada está desfasado de nada. Somos todos parte de um Todo muito maior que
é a humanidade e esta parte integrante de um outro que é o nosso planeta e este
parte integrante do sistema solar e este da nossa galáxia e esta do universo.
Creio não ser difícil de se compreender isto, mas sim trabalhoso de o fazer.
Basta um pouco de trabalho mental e de algum estudo. Façam-no! Porque o saber
engrandece que estuda, dá aquele que o faz capacidade poder compreender o mundo
à sua volta, de ter uma visão mais elaborada de tudo o que se passa e sobretudo
ter uma opinião mais bem construída do que aquele que ficou no analfabetismo.
O saber - diga-se em abono da verdade -
também tem incomodado os senhores governantes. Tanto é assim que Hitler e
Salazar nunca gostaram que a população tivesse livros de outras correntes de
opinião que os desvalorizassem. Hitler mandou queimar muitos livros que foram
confiscados aos seus possuidores por serem contra a sua política fascista.
Mussolini também teve uma reação idêntica quanto ao saber que se opunha ao seu
poder. Hoje em dia é dar-se uma lavagem ao cérebro dos que se querem cultivar,
incutindo-lhe uma diretriz a seguir, que seja idêntica aos seus interesses.
Depois ouve-se falar em Globalização, em Nova Ordem Mundial, que nada mais é
senão agrupar num todo o poder mundial e à mercê de uns quantos a governarem o
mundo.
Aqui há tempos ouvi falar num microchip que seria instalado no ser
humano numa mão, ou na testa que facilitaria o seu utilizador na facilitação de
dados a outros que os pedissem. Este implante seria idêntico ao já praticado
nos animais, sobretudo nos cães, para uma mais fácil identificação dos mesmos
em relação ao seu dono. Este microchip teria todas as informações a morada,
segurança social, profissão, carta de condução, informações bancárias, etc. Ou
seja passaríamos a ter um “dono” e a pertencer a uma instituição qualquer que
se agregasse a este evento e estaríamos a ser controlados e manipulados por
alguém superior, que por sinal não iria estar abrangido por nada disto com
certeza, mas que iria utilizar toda esta informação a seu belo proveito.
Lembro-me que no tempo do Império
Romano existiam os Homens livres, os nobres, ligados ao imperador e os
escravos, os que não tinham quaisquer direitos. A uns era-lhes concedido o
direito de serem respeitados e de respeitar; aos outros o de calarem e consentirem
tudo o que os seus donos quisessem. Hoje em dia não se fugiu muito desta ideia,
visto se estar a observar um comportamento idêntico a este. Quem tem cargos de
chefia julga-se senhor de tudo, mais do que os outros e no direito a impor a
sua vontade seja elas de que forma for, só para obter os seus intentos e seja a
que preço for. Os escrúpulos, o respeito e ca educação parecem estar em vias de
extinção. Mas se analisarmos tudo bem e à lupa se necessário, vemos que tudo
começa no topo de tudo, nas diretrizes impostas por que nos governa.
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