sábado, 3 de agosto de 2024

Sobre a existência de Jesus a das aparições


Tenho-me ultimamente dedicado a pesquisas religiosas no Youtube e a assistir a vídeos que põem em causa a existência de Jesus Cristo, a Igreja, as aparições de Fátima e tudo o que está relacionado com o modo como temos vindo a ser instruídos quanto à nossa fé.

Do pouco que já tenho visto deixa-me baralhado e confuso, visto pôr em causa tudo o que me foi ensinado na catequese e pelos meus pais. Poe em causa a própria igreja e o modo como nos transmitem a fé e a crença da existência física, ou não, de Cristo na terra, da veracidade das aparições de Fátima e a sua proliferação como negócio. Porque se trata de um negócio em que a igreja lucra e muito, o Vaticano enche os bolsos e todos os comerciantes ao redor de Fátima; Negócio diga-se, feito à custa da fé de cada um.

Em meu entender as aparições devem ter acontecido, mas a um nível muito singelo. Os três pastorinhos viram e ouviram a senhora e a partir daqui toda a polémica gerada foi feita pela igreja e pelas autoridades de então, que lhes interessava manter o povo na ignorância.

Segundo o livro “Fátima SA” a Senhora fez um pedido e contou um segredo aos três pastorinhos, coisas que não agradaram à própria igreja; veja-se que o terceiro segredo só foi revelado muitos anos depois. Será que o foi na totalidade? Será que foi corretamente e com toda a veracidade?

Questionando a existência da virgem Maria, a mesma pode nunca ter existido, nem mesmo o próprio Jesus Cristo terá vindo á terra encarnado do Espírito Santo. No meu entender creio na existência do espírito, na existência de algo superior à matéria, que a governa e rege, lembremos que a religião católica fala em anjos da guarda, na reencarnação da alma e numa “morte” que não é mais do que uma passagem, um renascer, mas do outro lado desta vida.

Note-se que Cristo é apenas um título e não um nome próprio. Titulo este que no budismo se chama de Nirvana. Noutras religiões terá outra designação. É um estágio muito elevado que o espirito humano pode atingir e só muito raramente alguns o conseguem atingir. Veja-se os santos, por exemplo.

Quero no entanto abrir um parêntesis sobre a existência, ou não, da virgem Maria; A nossa necessidade de acreditar numa mãe superior, acima de todas as suspeitas fez-nos acreditar na sua existência. Refira-se que a religião hindu fala-nos da dualidade das coisas, o masculino e o feminino, o positivo e o negativo em tudo o que existe no universo. Nada existe sem este dualismo, mesmo a alma humana. Daqui o aparecimento de muitas explicações sobre o assunto. Jesus não podia fugir à regra.

Segundo uma teoria, amplamente divulgada, Jesus foi em extraterrestre que veio à terra transmitir alguns ensinamentos que a humanidade precisava para o seu melhoramento. A sua existência foi fictícia e aproveitada pelos políticos da época, neste caso os romanos. Lembremos que a doutrina marxista diz que a religião é o opio do povo. Os romanos sabiam disso, tanto que numa sessão do senado romano Cícero diz a um comparsa seu que ao povo nunca se lhes deve dar rédea solta, sob pena de tomarem o poder e os destituírem dos cargos. E para que o povo não se sinta oprimido era e será sempre até que aprenda, necessário distraí-lo com tudo aquilo que o povo gosta. Nos nossos dias temos o futebol e a religião. O povo é aquele parente pobre que ninguém gosta, mas que é necessário para manter as mordomias.

Ora relacionado com a existência de Jesus Cristo está tudo o resto: a doutrina ensinada, os discípulos, os milagres; porque conta a história que também Hórus, Mitra, Attis, Krisna, Dionysos, e muitos outros, todos nasceram a 25 de dezembro, de uma virgem, curaram e fizeram milagres, tiveram 12 discípulos, morreram e ressuscitaram ao terceiro dia. É muita coincidência de factos!

Jesus terá sido um hibrido com influência em Hórus, visto serem muitas as coincidências existentes. Hórus nasceu no ano 3000 antes de cristo, de uma virgem, foi um menino-prodígio, batizado com 30 anos, teve 12 discípulos e também fez muitos milagres.

Cristo é dito como a luz do mundo, o sol é a luz do mundo; Cristo tem um alo em forma de cruz, que segundo uns é dito ser a cruz do zodíaco. Cristo veio na era de peixes; ora na época adorou-se o bezerro de ouro, a era anterior foi a de touro. A próxima será a de aquário. A bíblia fá-la num homem sentado numa fonte fazendo referência à próxima era.

Ora sendo filho de deus teria de ter nascido de uma mulher e teria tido um pai, que o próprio nunca se referiu a eles como pais verdadeiros. E sendo filho de deus teria de ter alguma explicação plausível para que fosse aceite pela população iletrada, por conseguinte a presença do espirito santo e da virgem Maria.

A própria igreja aceita a existência do espirito, mas nunca refere a existência do além, ou de mundos diferentes do nosso.

Ao longo da história há factos que nos indicam a presença de extraterrestres. Veja-se as pirâmides do Egito, dos Maias e muitas outras edificações existentes em todo o mundo cujo tamanho deixa muito a desejar quanto à sua construção.

Diga-se em abono da verdade que a maior parte dos casos são pedras com pesos na ordem das dezenas de toneladas. Como teriam os antigos pré-históricos levado esses pedregulhos tão grandes de tão longe e em tão pouco tempo?

Baseado nestes factos também a presença de Cristo na terra se deve a um extraterrestre e não a um simples humano. Uma outra teoria diz que Cristo é apenas uma corrente de opinião, como o foi a velha história do velho do Restelo de que a igreja e o senado romano se aproveitaram para se apropriarem do poder.

Diz-se também que a 22 de dezembro o sol atinge o seu ponto mais baixo no horizonte e assim permanece até 25 de dezembro subir um grau. Dizia-se que o sol renascia ao fim de três dias. Lembremo-nos que o sol é a luz do mundo, a fonte de energia para todas as sementeiras e colheitas, o que faz viver toda a nossa existência neste planeta e sem ele nada pode existir.

Relacionando os factos também Jesus morreu e ressuscitou ao terceiro dia. Segundo a mesma fonte quem terá morrido na ”cruz” e ponho a palavra entre aspas porque no tempo dos romanos apenas existia o cepo e o chicote, não a cruz, terá sido Judas Iscariotes. Jesus, diz a mesma fonte do Youtube, terá subido ao céu vivo; daí não haver provas da existência do corpo, ou possíveis ossadas.

A cruz é um símbolo aproveitado por alguém que o introduziu no nosso conceito religioso católico. Lembremo-nos do símbolo hippie nos anos sessenta e invertamos esse símbolo para cima e vejamos as semelhanças. Um, o símbolo hippie queria dizer morte, logo o outro quererá dizer vida. Jesus é vida. Creio, segundo li, ser esta a explicação da cruz no catolicismo.

Em jeito de esclarecimento diga-se, que a palavra “catolicismo” provém do grego “Katholikós” (Kαʈoʎίϗoς) e do latim “Catolicus”, que significa universal, um significado que não condiz minimamente com a religião que desde a sua formação nunca foi universal, nem nada que se pareça. Mesmo no tempo de Jesus já havia outras religiões de grande influência, como o Islão; tanto que, segundo se crê, a religião foi beber informações a outras filosofias. Note-se, que a maioria dos rituais católicos é de proveniência pagã. O carnaval não é mais que um ritual pagão que se fazia para as pessoas se despedirem da carne. Seguia-se um período de abstinência devido às necessidades das populações e nada mais do que isso. A igreja aproveitou-se disso para instituir a bula e daí obter lucros.

O Natal foi uma invenção Católica. A própria bíblia não faz menção do 25 de dezembro, nem do pai natal, ou da árvore. O três reis magos nada mais são do que as três estrelas do cinturão da constelação do guerreiro, as chamadas três Maria, visíveis a maior parte do ano no hemisfério norte. O pai natal, São Nicolau, existiu na realidade, mas nada tem a ver com esta celebração. Foi incluído apenas para completar este puzzle e nada mais. S. Nicolau gostava de crianças e fazia ele mesmo os brinquedos e os ofertava.

Muitos outros rituais se podem enumerar, mesmo no seio da missa dominical. Os próprios símbolos usados pela igreja não são originais da própria igreja, muitos são retirados da maçonaria e de outras filosofias religiosas.

Se reunirmos toda a informação obtida sobre a religião católica temos um sem número de dados que contradizem tudo o que a própria igreja tem pregado ao longo dos séculos.

O facto de só agora se ouvir falar de pedofilia na igreja, de padres que têm a sua própria esposa, à qual sempre ouvi chamar governanta, de uma vida abastada e com dádivas ofertadas pelos próprios fieis, fizeram deles pessoas acima de qualquer suspeita, quando na realidade são homens como os outros, com necessidades comuns, desejos e ambições como os demais. Outrora também se falava de casos idênticos, de freiras amantizadas com padres e engravidadas por eles, de subornos, etc. A bula não era mais do que um suborno incutido às classes menos favorecidas.

De salientar que a própria palavra “padre, do latim “pater” que quer dizer pai não é de modo nenhum uma palavra apropriada para este tipo de funções, mas sim a palavra sacerdote.

Noutras religiões e no antigo Egito, onde a religião foi buscar muita inspiração, existia o sacerdote, pessoa casada e com filhos que presidia aos rituais e cerimónias iniciáticas de cariz religioso.

O nosso batismo tem cariz mitológico greco-romano, proveniente da deusa Vénus, visto ser ela a deusa que nasceu das águas. Vénus era a deusa do amor, aquela que fazia sexo com quem queria e que chegou a ter filhos de vários parceiros, uma espécie de prostituta.

A concha é um símbolo usado pela religião católica e tem este mesmo sentido e a mesma proveniência. Segundo a fonte já mencionada a igreja católica é chamada de meretriz. A mesma que está vestida de púrpura e escarlate e transporta um cálice de ouro na mão e há de ser julgada no final dos tempos. Aquela que Implantou a “Santa Inquisição” e destruiu vários povos e impérios ao longo da História da humanidade e impôs as suas próprias regras. Creio não ser em vão porque as outras igrejas ditas cristãs criticam a católica e lhes apontam falhas.

Um ritual já existente no tempo de Jesus era o da Páscoa. A Igreja apoderou-se dele de um modo sui generis. As testemunhas de Jeová apontam este ritual da igreja católica como um enaltecimento à morte de Jesus e a sua crucificação, quando na realidade cristo ressuscitou e está vivo. Devemos enaltecer a sua vida e a sua presença nas nossas vidas e seguir os seus ensinamentos.

Quero no entanto fazer aqui uma ressalva, depois de tudo o que tenho vindo a escrever, que não estou a pôr em causa a existência de Deus. O criador de tudo e do universo é algo de inominável, um ser espiritual de que nós humanos não temos capacidade de entender a sua dimensão. No entanto podemos conjeturar e pensar no assunto, mas isso ficará para uma outra ocasião.

A bíblia, um texto recheado de duvidas e incertezas, mas mesmo assim com muito para ser analisado e estudado a qualquer nível, ainda tem muito para nos dizer. De frisar que a palavra provem do grego βίβλια, plural de βίβλιο de bíblion, "rolo" ou "livro". A Igreja esconde muita justificação quanto à existência de outros pergaminhos, os rolos do Mar Morto e outros evangelhos, não explica pura e simplesmente e sua não inclusão na bíblia.

Quanto a mim a bíblia sempre me pareceu incompleta visto ver sempre alguma incoerência e falhas na constituição frásica. O que sempre me levou a crer que deve de existir falta de texto em algumas passagens bíblicas. Agora com alguma idade e depois de ter atingido os estudos que alcancei, sou levado e acreditar que os primeiros biblistas monásticos escreveram o que lhes foi dito para escrever e não aceitaram o que a própria igreja não quis aceitar. Estou em crer as lacunas são enormes em virtude da própria religião não se sentir ameaçada.

Voltando ao terceiro segredo de Fátima, que diz que haverá um último papa, julga-se que será o papa Francisco, e que a partir daí a própria religião entra em decadência porque não será nomeado mais nenhum. A partir daqui muita coisa pode acontecer no mundo e tudo isso está escrito na bíblia.

Podemos dizer que a bíblia é um conjunto de textos, na sua maioria de cariz histórico, narrando factos que só tiveram sentido na época, mas que no fundo ainda nos surpreende e muito, quando nos fala do Armagedon, ou Apocalipse, o fim do mundo e nos ensina uma doutrina, que embora se possa pôr em causa a existência de quem a disse, nos ensina e muito as pisadas que devemos seguir como seres humanos que somos.

A verdade dos factos há de vir ao de cimo custe o que custar e aqui é que poderá estar o busílis da questão. Se um dia a verdade destes factos contrariar tudo o que até aqui temos vindo a acreditar meio mundo sofrerá as consequências e serão duras de suportar. Segundo a bíblia, os dias do fim estão próximo e o que temos vindo a assistir é apenas uma parcela do que está previsto acontecer.

Estamos cheios de uma negatividade que tem vindo a ganhar força suficiente para puder implantar as suas garras e vem de todos os lados para onde nos voltemos. Reparemos na televisão, nos simples anúncios e nas mensagens que nos tentam transmitir, nas guerras fictícias em mundos imagináveis incluídos em jogos ditos para jovens, com personagens que só nos levam à guerra e à nossa destruição, nos desenhos animados que as crianças tanto gostam, nas notícias pelo mundo fora: incêndios, inundações, a poluição, mortes, violações, atentados, corrupção, sexo, pornografia despudorada, pedofilia, que parece estar na moda pelo modo como estamos a ser influenciados e tudo o mais à nossa volta. Tudo isto é uma amostragem de algo maior e de condições desumanas e sobre humanas que poderão acontecer nos próximos tempos. O livro do Apocalipse revela muito do que se poderá passar em tempos mais próximos.

A já falada Nova Ordem Mundial, que para alguns poderá ser uma mais-valia, ou um prenuncio de uma vida melhor nada mais é do que uma vida melhor camuflada de servilismo e escravidão, onde os senhores do dinheiro e os poderosos das grandes nações estão por detrás, influenciados e guiados por ceitas ocultas como a maçonaria e os iluminati, que sempre procuraram comandar os destinos deste mundo.

Estão por toda a parte e ninguém os vê nem detecta. Controlam as finanças e a política de muitos países e de muitos governantes e ninguém sabe, nem ninguém os consegue abater. Têm como patrono aquele que se revoltou contra o criador e desceu aos infernos e de lá está querendo votar à terra sob a forma de cordeiro e de messias.

Está escrito que governará por uns tempos, porque assim e quer o criador, mas será derrotado e o mundo conhecerá a verdade. Quando será tudo isto ninguém o sabe. Por ventura não será nos nossos dias, mas estou em crer que faltam poucos séculos, ou talvez menos.

Sempre ouvi dizer que até aos dois mil se chegará, mas dos dois mil ninguém passará. Creio que alguma veracidade haverá nestas palavras. Os provérbios populares têm sempre alguma verdade em si mesmos, só é preciso escuta-los.

Não nos admiremos de tudo o que está a acontecer pelo mundo fora porque tudo isto está escrito que aconteça. Ninguém está a salvo de nada, nem ninguém poderá dizer que é mais do que o outro porque a sua vida também pode estar a ser observada pelo Criador. Deixemos o mundo acontecer como quiser, pensemos mais em nós e na nossa maneira de agir perante os outros, na nossa conduta de vida e Deus nos julgará na devida hora.

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