Voltemos
aos factos religiosos e reportemo-nos ao nascimento de jesus e à existência da
virgem Maria. Em primeiro lugar temos que rever a vida daquele tempo e analisar
o mais aprofundadamente os factos.
Na Roma antiga era habitual as
povoações serem saqueadas, atacadas, roubadas, as mulheres serem violadas e os
jovens e homens ainda na flor da idade levados como escravos, ou mortos. O
intuito destes ataques era tão-somente o da apropriação das terras e a
conquista de territórios com vista ao alargamento do império, ou do reino. O
poder militar impunha-se a todo o custo e era a lei que vigorava na época, a
lei da força.
Segundo uma corrente de opinião, visto
nada ainda estar aprovado em concreto, existia a crença da existência de anjos
que visitavam os humanos na tentativa de os desviar do mal e os avisar dos
perigos que a humanidade poderia vir a sofrer.
Questiono-me sobre isto, visto na época
romana era muito usado os chamados oráculos, que faziam, ou procuravam fazer,
uma fez que também existiam charlatões, as previsões do desfecho das guerras,
da subida ao trono deste, ou daquele imperador, etc. Ora as entidades que
apelidamos de anjos saem fora do conceito romano; portanto fica a pergunta:
como é que surgiram pela primeira vez?
Desta feita a gravides da chamada
“virgem Maria” pode não ter passado de um embuste, ou de uma simples violação,
facto muito comum naquele tempo. Digo, da chamada Virgem porque entendo que,
havendo um lado espiritual e outro material, este mundo onde vivemos e nenhum
deles ter nada a ver com o outro e serem mesmo opostos, creio que nunca o
espirito engravidou, ou engravidará o ser vivo. Dito isto creio ser
perfeitamente impossível de acontecer uma gravides deste género.
Por este facto acho perfeitamente
plausível a ideia que paira no ar de que o chamado Cristo nunca tenha existido.
Diga-se em abono da verdade que Cristo não é ser humano nenhum mas um título
para quem atinge um estado espiritual muito elevado. Do mesmo modo que na
religião budista se chama de Nirvana. Então este suposto filho de deus, a
existir, deve ter atingido um grau espiritual bastante avançado para a época.
Segundo uma corrente de opinião, este
cristo não passa de, primeiro, de um hibrido inventado por alguém com
interesses na matéria para fazer frente a um império que já deixava muito a
desejar.
Recorde-se a história. A partir de
certa altura o império romano começa a ficar periclitante e a oscilar entre
vitórias e derrotas, vindo a cair por volta do século V da nossa era. Muito
embora não tenha acabado de vez e ser substituído, digamos assim, pelo império
Bizantino.
Esta corrente de opinião, que visava
dar existência a um ser inventado e/ou a existir apenas como corrente de
opinião e crença; foi alimentada durante anos, ou mesmo séculos, vindo a
concretizar-se como religião já no final do império romano que, diga-se, se
aproveitou da ideia para se a vangloriar e tentar impor o seu já fraco poderio.
Tentou combater algo inexistente, ou supostamente existente e impondo assim a
sua força, ou mostrando aos povos ainda debaixo do seu domínio, procurava assim
fazer crer que ainda tinha forças para existir.
Diga-se também em abono da verdade que
até agora nunca ficou provado a existência deste cristo e mesmo a sua morte
deixa muito a desejar. Na época romana a cruz tal como a conhecemos não era
pratica comum, mas sim o cepo. Quem era condenado era posto num cepo à beira da
estrada, chicoteado e deixado ao abandono até que os abutres e os animais se
encarregassem do resto. Era portanto apedrejado pelos transeuntes e por quem
entendesse jazer jus da sua justiça. Toda a simbologia da cruz e da sua morte
veio a surgir muito mais tarde.
Do mesmo modo o seu nascimento é
observado em inúmeros outras figuras da história, que também nasceram a 25 de
dezembro, de uma virgem, tiveram doze seguidores, fizeram milagres e curaram
doentes. Também a eles lhes foi atribuído o título, se assim o passo chamar, de
filhos do deus sol e ressuscitarem ao terceiro dia.
Esclareça-se que o sol que nos ilumina
todos os dias fica como que parado no horizonte nos dias 22, 23 e 24 de
dezembro vindo a subir um grau a 25 de dezembro começando assim a sua caminhada
para o solstício de verão. Os antigos diziam que o sol ressuscitava. Ora é
sabido que ninguém até agora ressuscitou dos mortos.
Convém dizer que toda a doutrina
praticada pela religião cristã tem um fundo benéfico e até mesmo salutar, muito
embora se aproveite para assim dominar o mundo, como sempre o fez ao longo da
história. Recorde-se que na alta idade média era a igreja, esta mesma igreja
que adoramos e seguimos, quem comandava e controlava o poder monárquico, e quem
ditava as regras.
Pondo em causa o seu todo poderio,
recordemos a existência da papisa joana; uma mulher, ou se preferirmos a
“mulher” dos papas, porque se supõe que tenha dormido com muitos dos que
chegaram a ser papas e que no fim engravidou a deu à luz em plena homilia,
vindo a ser torturada até à morte. Quando digo torturada, quero dizer pelos
próprios padres e seus capangas.
Recordemos também a inquisição, que
levou à morte milhares de seres humanos, muitos deles com ideias diferentes, ou
que se suspeitava de as terem e que foram torturados e queimados vivos. Então
isto é que é a doutrina daquele que apelidamos de filho de deus? Será que foi
isto que ele – perdão Ele, para não ferir suscetibilidade nenhuma – nos deixou
como legado doutrinal? Então Ele, que pregou o amor ao próximo também praticava
estes actos? Então que filho de deus é este? E qual deus?
Mas continuando com a nossa digressão
pela história iremos encontrar muitos maus exemplos vindos da própria igreja
que se diz seguidora dos ensinamentos de cristo; como aquele ensinamento de
voto de pobreza, de simplicidade quando a própria igreja esbanja riqueza e
poderio e os próprios papas vivem num luxo autêntico! Ou nos nossos dias do tão
falado abuso de crianças, que sempre foi praticado e só agora foi considerado
crime, a pedofilia, e que alguns padre também praticam. Como também existem
padres homossexuais e até mesmo com mulher. O que é uma governanta senão a
própria esposa do padre. Casos há pelo país fora de padres que nunca negaram a
existência de filhos e sempre os aperfilharam e protegeram. E o que dizer dos
padres corruptos cujas finanças do Vaticano estão debaixo da sua alçada e detém
uma riqueza fabulosa. Poderíamos continuar por aí fora, que iriamos certamente
encontrar muito mais exemplos para referir.
Por tudo isto pergunto: quem é a igreja
para se referir aos pecados dos seus seguidores, de os apontar, quando no fundo
é a mais pecadora. Quem é a igreja para dizer seja o que for, quando faz
acordos secretos com seitas secretas com doutrinas completamente opostas à sua?
Como por exemplo a maçonaria! Maçonaria que está ligada por laço de fidelidade
a muitas outras, como os Iluminati,
por exemplo.
Estas seitas, que nada têm a ver com a
doutrina católica e nem acreditam na virgem Maria, têm vindo a infiltrar-se no
Vaticano e a tentar implementar os seus intentos: impor a chamado Nova Ordem
Mundial.
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