terça-feira, 30 de julho de 2024

Sobre o fim do mundo

 

Tenho lido pela internet algumas coisas a cerca do dia 23 de setembro e a ideia de fim do mundo. Creio não passar tudo de hipocrisia e falsidade da parte de que especula sobre estes assuntos e em quem crê neles.

Existem algumas leituras de possíveis acontecimentos futuros que se encontram registados em diversas culturas, como nos Maias e nas escrituras bíblicas, entre outras. Segundo creio esta civilização escreveu algo relacionado com o final dos tempos e uma serie de acontecimentos referentes ao final dos tempos. Uma das datas referidas como possíveis seria a de 21 de dezembro de 2012 e uma outra a de 23 de setembro de 2017.

Esta ideia deu direito a um filme com o título “2012 o Fim do Mundo”. Como também se falou na idade média o ano 1000 e nada disso aconteceu até agora. São especulações que podem levar as pessoas a ficar alarmadas, tal como ficaram as da Idade Média, que fez muita gente vendeu à igreja todos os seus bens para comprarem um lugar no céu.

Uma outra versão tem a ver com o facto da existência de um planeta misterioso de dezembro de chamado Nibiru que se desloca há muito em direção à terra e a pode destruir num ápice. A NASA já veio desmentir tudo isso e descansar que ficar preocupado porque nem o dito planeta parece existir, nem o fim do mundo parece ter acontecido até agora.

         Nenhum bem material pode comprar nada num outro mundo que só pode existir em quem acreditar na vida após a morte. São mundos diferentes que nada têm a ver um com o outro. Um é matéria e vive do que produz, o outro não tem qualquer matéria. É espirito puro e nada mais do que isso, não precisa sequer de matéria para subsistir.

O fim do mundo, se vier a acontecer, será, ou poderá vir a ser, o Armagedão, onde Deus castigará os iníquos e salvará as almas boas. Tudo isto é do foro religioso e não há nada que justifique a veracidade de tudo o que está escrito. No entanto podemos ser levados a crer que sim, até porque todo o desenrolar dos acontecimentos mundiais assim nos podem levar a pensar.

O Homem tem vindo a construir o seu próprio destino e a cavar, de certo modo, a sua própria sepultura. Veja-se os grandes acontecimentos mundiais e tire-se daí conclusões. Que conclusões se podem tirar se analisarmos as diversas crises económicas, as guerras que têm vindo a acontecer pelo mundo fora, as inúmeras mortes sem razão aparente, a fome, as pragas, a violência, atentados, etc.

O Apocalipse refere que quatro cavaleiros virão anunciar o juízo final e o castigo de Deus sobre todo o mal e a salvação dos justos. Cada um tem um propósito a cumprir sobre a terra. Assim será semeado sobre a terra todo o mal, a morte, a fome, as doenças e pragas e a guerra reinará pelo mundo. São as diversas missões dos quatro cavaleiros do Apocalipse.

O Apocalipse diz-se que está escrito para acontecer, mas ninguém até agora decifrou as escrituras e adivinhou para quando isso pode ocorrer, muito embora a sua leitura nos indique que estamos cada vez mais perto. Cada facto que tem ocorrido pelo mundo fora assim nos pode levar a pensar.

Os cientistas construíram um relógio apocalítico para tentar decifrar o dia do juízo final e acrescentam que estamos a três minutos do fim. O acerto deste relógio é feito por especialistas que têm vindo a analisar todos os acontecimentos mundiais e a relaciona-los com os factos.

         Ocorre-me apontar que se Deus nos quer alertar para algo já o tem estado a fazer. Está escrito na Bíblia sobre os dias antes do fim, os dias que antecedem o julgamento final, não o fim do mundo e tudo tem-se verificado tal como está escrito. Tem havido indícios de uma 3ª guerra mundial, desentendimentos a nível global, ataques terroristas que dizimam dezenas de pessoas que nada têm a ver com os desacordos políticos que se têm vindo a verificar. Crises económicas que derrubam países inteiros, grandes interesses financeiros a determinarem o destino das nações. Agora temos as ameaças da Coreia do Norte e das suas bombas de hidrogénio, muito mais potentes do que a atómica.

Há poucos dias na zona das Caraíbas tem-se registado vários furacões, quatro mais precisamente, que têm destruído tudo à sua volta com dezenas de mortes a acrescentar à catástrofe. Para acrescentar a tudo isto temos a fome a proliferar por todo o lado, os incêndios, as inundações, o efeito de estufa, a poluição e a destruição maciça da natureza.

Se o Homem não se entender, não vale a pena andarmos ao murro, que a natureza se encarrega de nos destruir tudo à nossa volta e nos dar as devidas lições, que parece que nenhum político governante aprendeu até agora.

O desenrolar de todos estes acontecimentos que têm vindo a acontecer pelo mundo fora dão-nos indicações de tudo o que está escrito poderá vir a desembocar em algo muito pior e muito mais catastrófico do que alguma vez poderemos pensar. Tal como diz o ditado, adeus mundo cada vez pior, também nós poderemos deduzir que tudo o que tem estado a acontecer poderá vir a piorar de dia para dia e desenrolar algo muito pior do que estamos atualmente a viver.         

Quero acrescentar alguns episódios que me chagaram ao conhecimento. Muita gente tenta prevenir-se com a chegada do “Fim do Mundo” das mais variadas maneiras, tal como o fizeram muito na Idade Média por ocasião da entrada do ano mil. Fez-se muita penitência, doou-se muitas esmolas e venderam-se muitos dos bens essenciais ao ser humano que, levados pelo clima de receio e medo de que algo de terrível pudesse acontecer, nunca deram em nada. Alguns historiadores falam que o planeta já viveu muitas outras ocasiões de “Fim do Mundo”, tal como a bíblia fala do diluvio, também os estudiosos falam dos grandes glaciares que dizimaram tudo e das grandes alterações climáticas que a terra já viveu.

Devido ao aumento exacerbado da poluição e o crescente aumento do efeito de estufo – a Bíblia refere-se a isto como uma das trombetas que hão-de voar no Juízo final – o nosso planeta corre o risco de perder capacidades de produção de bens essenciais à nossa sobrevivência.

O planeta é a nossa casa e como tal devemos, ou devíamos, cuidar dele o melhor que pudéssemos. Só este fator pode arruinar o ser humano causando mais doenças - outra das trombetas do Apocalipse - e inclusive deteriorar e efeito reprodutor do nosso organismo. A juntar às crises económicas que se agravam, fazer um filho sai muito caro a quem tiver poucas hipóteses de sobrevivência.

Tudo isto está previsto na Bíblia e pode ser consultado por quem o quiser fazer; Agora termos a certeza dos acontecimentos que ainda não ocorreram é que ninguém pode ter; muito embora tudo leve a crer que o desenrolar dos acontecimentos mundiais assim nos leve a pensar.

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