terça-feira, 30 de julho de 2024

A sexualidade de hoje

 

O que se passa com a mocidade de hoje? Que mentalidade tão aberta é esta que se vêm garotas ainda muito jovens a namoriscar pelos cantos da capital lisboeta, nalguns casos com cenas demasiado provocadoras para o meu gosto, drogados a injetarem-se à vista de quem quiser ver. Muito para além da prostituição juvenil, que se pode denominar de pedofilia, um dos crimes com maior aumento nos últimos tempos, podemos também acrescentar a violência ente a juventude, no seio da família, etc.. O que se passa, com disse noutra ocasião, porque é na juventude que se tem verificado muitos casos de droga, o que leva ao caminho da prostituição e ao roubo, a uma delinquência que se pode agravar e sem retorno em muitos dos casos.

O declínio destes jovens vê-se nos seus rostos, nos seus modos de agir e de pensar, no seu desleixo para com o seu próprio futuro, criando mesmo as suas próprias regras, num mundo só deles. Não basta reparar no contexto destes cenários é urgente encontrar uma saída para este declínio, para não vermos perderem-se jovens que poderiam ser uteis a uma sociedade que os deseja uteis, mas que no fundo não os apoia o suficiente e só os apedreja e critica.

As bases deste declínio passam por um seio familiar digno e equilibrado, onde não falte nem o pão de cada dia, nem o carinho necessário para que o individuo se torne um ser humano em perfeitas condições para ser útil a uma sociedade cada vez mais intolerável e exigente.

Alargando esta situação um pouco mais podemos do mesmo modo encontrar nos adultos um cenário idêntico, onde a violência impera, a prostituição, o trafego de mulheres e a subsequente escravatura sexual, como também a homossexualidade e a Transgénese humana. Nesta última o panorama é cada vez mais assustador e prolífero. Mais assustador ainda se lhes juntarmos as doenças sexualmente transmissíveis, a sida e a hepatite e muitas outras a ajudar a degradar ainda mais o cenário já de si demasiado negro.

Hoje em dia já se tornou normal falar-se de homossexualidade e de mudança de sexo. A abertura a este assunto já tem deitado muita tinta cá para fora mas ainda muita gente se mantem fechados sobre a suscetibilidade de lhes ocorrer no seio familiar.

Numa sociedade cada vez menos conservadora e ao mesmo tempo intolerante quanto a este facto, podemos sentir-nos impotentes e confusos quanto ao desenrolar de todos estes acontecimentos diários, dado o número assustador com que nos deparamos com as notícias diárias.

Pondo de lado o pessimismo que tudo isto pode fazer crer encontramos também a exploração sexual, tanto infantil, refiro-me a filmes sobre pedofilia infantil, como com jovens, ou adultos, para fins unicamente lucrativos, os chamados negócios paralelos, crimes aliás previstos na lei portuguesa.    

Em Portugal e para colmatar uma lacuna existente sobre sexualidade, o governo decretou o ensino da educação sexual nas escolas, o que me parece ter tido muito pouca aceitação em virtude de ainda não haver uma base solida que fortalece e proteja quem venha a ensinar esta disciplina.  

E tão-somente é importante o ensino desta matéria para se evitar uma gravides prematura e ao mesmo tempo que se assista a comportamentos muito mais indesejáveis e deploráveis, como também e principalmente para formar jovens responsáveis equilibrados emocionalmente e capazes de construir um futuro muito mais fértil, equitativo e produtivo. Não basta u uso da pilula anti contracetiva, mas muito mais do que isso, o esclarecimento das dúvidas existentes para que se evitem males maiores e indesejáveis. A elucidação e consequente diálogo sobre este tema requer não só um preparo prévio como uma verdadeira explanação quanto ao adulto. É no seio familiar que se devem colocar as duvidas para que não se venha a sofrer consequência piores.

O crime de cariz sexual é um veículo que contribuí para o enriquecimento implícito de muita gente e tem proliferado pelo mundo fora a uma velocidade assustadora. Há que pôr termo a estes crimes que só podem beneficiar quem deles tira lucro e ao mesmo tempo quem pretende levar o ser humano à sua própria desgraça e destruição. Assim sendo teríamos, ou podemos ter, um dia a vinda de algum mecenas para repor a ordem, onde outrora semeou desordem.

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