O
que se passa com a mocidade de hoje? Que mentalidade tão aberta é esta que se
vêm garotas ainda muito jovens a namoriscar pelos cantos da capital lisboeta,
nalguns casos com cenas demasiado provocadoras para o meu gosto, drogados a
injetarem-se à vista de quem quiser ver. Muito para além da prostituição
juvenil, que se pode denominar de pedofilia, um dos crimes com maior aumento
nos últimos tempos, podemos também acrescentar a violência ente a juventude, no
seio da família, etc.. O que se passa, com disse noutra ocasião, porque é na
juventude que se tem verificado muitos casos de droga, o que leva ao caminho da
prostituição e ao roubo, a uma delinquência que se pode agravar e sem retorno
em muitos dos casos.
O
declínio destes jovens vê-se nos seus rostos, nos seus modos de agir e de
pensar, no seu desleixo para com o seu próprio futuro, criando mesmo as suas
próprias regras, num mundo só deles. Não basta reparar no contexto destes
cenários é urgente encontrar uma saída para este declínio, para não vermos
perderem-se jovens que poderiam ser uteis a uma sociedade que os deseja uteis,
mas que no fundo não os apoia o suficiente e só os apedreja e critica.
As
bases deste declínio passam por um seio familiar digno e equilibrado, onde não
falte nem o pão de cada dia, nem o carinho necessário para que o individuo se
torne um ser humano em perfeitas condições para ser útil a uma sociedade cada
vez mais intolerável e exigente.
Alargando
esta situação um pouco mais podemos do mesmo modo encontrar nos adultos um
cenário idêntico, onde a violência impera, a prostituição, o trafego de
mulheres e a subsequente escravatura sexual, como também a homossexualidade e a
Transgénese humana. Nesta última o panorama é cada vez mais assustador e
prolífero. Mais assustador ainda se lhes juntarmos as doenças sexualmente
transmissíveis, a sida e a hepatite e muitas outras a ajudar a degradar ainda
mais o cenário já de si demasiado negro.
Hoje
em dia já se tornou normal falar-se de homossexualidade e de mudança de sexo. A
abertura a este assunto já tem deitado muita tinta cá para fora mas ainda muita
gente se mantem fechados sobre a suscetibilidade de lhes ocorrer no seio
familiar.
Numa
sociedade cada vez menos conservadora e ao mesmo tempo intolerante quanto a
este facto, podemos sentir-nos impotentes e confusos quanto ao desenrolar de todos
estes acontecimentos diários, dado o número assustador com que nos deparamos
com as notícias diárias.
Pondo
de lado o pessimismo que tudo isto pode fazer crer encontramos também a
exploração sexual, tanto infantil, refiro-me a filmes sobre pedofilia infantil,
como com jovens, ou adultos, para fins unicamente lucrativos, os chamados
negócios paralelos, crimes aliás previstos na lei portuguesa.
Em
Portugal e para colmatar uma lacuna existente sobre sexualidade, o governo decretou
o ensino da educação sexual nas escolas, o que me parece ter tido muito pouca
aceitação em virtude de ainda não haver uma base solida que fortalece e proteja
quem venha a ensinar esta disciplina.
E
tão-somente é importante o ensino desta matéria para se evitar uma gravides
prematura e ao mesmo tempo que se assista a comportamentos muito mais
indesejáveis e deploráveis, como também e principalmente para formar jovens
responsáveis equilibrados emocionalmente e capazes de construir um futuro muito
mais fértil, equitativo e produtivo. Não basta u uso da pilula anti
contracetiva, mas muito mais do que isso, o esclarecimento das dúvidas
existentes para que se evitem males maiores e indesejáveis. A elucidação e
consequente diálogo sobre este tema requer não só um preparo prévio como uma
verdadeira explanação quanto ao adulto. É no seio familiar que se devem colocar
as duvidas para que não se venha a sofrer consequência piores.
O
crime de cariz sexual é um veículo que contribuí para o enriquecimento
implícito de muita gente e tem proliferado pelo mundo fora a uma velocidade
assustadora. Há que pôr termo a estes crimes que só podem beneficiar quem deles
tira lucro e ao mesmo tempo quem pretende levar o ser humano à sua própria
desgraça e destruição. Assim sendo teríamos, ou podemos ter, um dia a vinda de
algum mecenas para repor a ordem, onde outrora semeou desordem.
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