A
palavra vem da língua Avéstica, (Pari-daeza)
uma língua Iraniana próxima do Sânscrito, (Do persa Parideiza e do grego paradeisos)
tem uma palavra associada paradesha. Significa
literalmente país supremo. É também associada a jardins supremos, lugar cujo
clima é ameno, onde há abundancia de alimentos e recursos, onde não há guerras,
doenças ou morte.
A
vida no paraíso seria uma recompensa após a morte para aquelas almas que
cumpriram todos os preceitos da religião. Um jardim bem ao estilo persa, também
chamado de jardins paradisíacos. Um lugar ideal, utópico para a terra,
antigamente representado como Jardim do Édem.
O
termo é mencionado 3 vezes no Antigo testamento e 47 na Septuaginta como sendo Grande Jardim do Édem. No Novo Testamento
(do latim paradisum) ganhou
significado de paraíso restaurado na terra (Mateus 5:5). No entanto as
diferentes definições de paraíso referem-se a um campo com animais de caça, em
plena natureza, ou mesmo a jardins magníficos.
Outras
versões, como no espiritismo, que não acreditam em paraíso, a ideia toma um
outro aspeto, o de morada da alma desencarnada e nada comparado a jardim. Os
Santos dos últimos dias referem-se a um Mundo Espiritual a nada mais.
Nos
nossos dias esta ideia é aceite como recompensa de uma vida de sofrimento e
todos, os justos, vão para o céu. Há no entanto uma diferença entre paraíso e
céu e nada têm de comum. As definições de ambos são diferentes sendo céu outra
coisa, aquilo que está à vista de todos em sentido terreno do termo.
Se
nos repostarmos a um outro aspeto, muito mais comercial, este aspeto nem
sequer, ou raramente é mencionado nos media, ou em qualquer outro tipo
publicitário, ou cinematográfico. Só a religião católica e pouco mais se referem
ao paraíso como a morada de Jesus e de todos os santos e santas e onde todos os
justos serão recompensados pelo seu sofrimento terreno.
Sentado
num trono está Jesus e à direita sua mãe Maria Santíssima, seguido de todos os
anjos que recebem os bons para os acolher numa vida diferente, sem guerras nem
sofrimento.
A
ideia perde poder nos nossos dias com a chegada do computador e da Internet,
onde é muito mais fácil vender a ideia de inferno, porque ativa muito mais a
adrenalina e toca muito mais no subconsciente do que esta ideia de paraíso onde
muito dizem ir parar quando morrerem.
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