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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Aquele fio dental

 

Aquele fio dental ficava-lhe mesmo a matar e ela descobriu isso bem cedo. Dava imenso jeito usa-lo, quando fazia os seus jogos de sedução em frente do marido. Olhava-o nos olhos e via a sua excitação aumentar e por isso mesmo o usava. Nunca ele lhe conseguira mentir com o olhar. Bastava fita-los que diziam tudo e ela sabia-os ler bastante bem; poder-se-ia dizer que era perita nisso. Os seus eram fogosos e transmitiam sedução a cada momento que ela o olhava e isso deixava-o sem jeito e indefeso. 

Quando Eva se despia à sua frente e lhe exibia todo o seu corpo voluptuoso e o balançava como uma verdadeira Stripper, o homem parecia suar e descontrolava-se com relativa facilidade; deixava-a livre para o poder usar a seu belo prazer.

Parecia que fazia de propósito. Quando Eva vestia a sua túnica imensamente comprida, de um azul celeste suave e lhe aparecia com o seu body preto colado ao corpo, que ele lhe confessara certo dia que adorava, todo ele já lhe pertencia. Por isso e para o deixar de queixo caído e quando queria algo mais do que uma simples carícia, ela tomava um duche, colocava o seu perfume favorito e vestia o fio dental que, tapado com a camisa de seda, lhe garantia uma noite louca.

Os seus atributos físicos davam-lhe prova favorável do seu belo corpo e o seu traseiro roliço, com um fio dental, fazia-o ferver em pouca água e ela sabia aproveitar-se disso como uma mestra. Era então que usava como acessório umas meias pretas e para não destoar do conjunto, deixava o peito solto e só no fim se entregava.

Normalmente conseguia sempre aquilo que queria. A noite era sempre divinal e levava-a quase sempre ao êxtase. Muito embora ele ficasse arrasado e com vontade de dormir, ela ainda lhe espremia todo o sémen que restava, delicadamente, com um trabalho de mãos fenomenal e ainda o conseguia fazer acordar.

Em certas ocasiões e normalmente à sexta-feira, ou durante o fim-de-semana, pedia-lhe que tomasse banho, para depois o sugar gulosamente e pedir-lhe que a penetrasse no traseiro. Aí ela gozava como uma louca, sabendo à partida que duraria mais tempo a atingir o clímax e era por essa razão que o fazia.

Ele sentia-se um homem feliz, realizado, não se queixava do emprego, mas ao mesmo tempo sabia que mais dia, menos dia iria ficar esgotado e a precisar de descanso. Arranjava desculpas, um cansaço, uma dor de cabeça, qualquer coisa para que Eva não lhe pedisse sexo. Embora a amasse, sentia que estava cada vez mais insaciável e a tornar-se de dia para dia uma verdadeira ninfomaníaca.

Uma certa vez tomaram banho juntos, cada um a ensaboar o outro, num jogo de carícias que acabou num longo e quente beijo. Tendo-a nos braços, beijou-a de novo e percorrendo o seu corpo com beijos e carícias, foi deslizando a língua pelo monte-de-vénus e não mais a largou enquanto não obteve dela o êxtase supremo do delírio. Penetrou-a e dessa penetração resultou um ato sublime que ela jamais esqueceria em toda a sua vida.

Desde esse dia que ela passou a andar muito mais calma e a usar apenas uma camisinha curta sempre que lhe apetecia algo mais. Então insinuava-se a ele e abria provocantemente as pernas, chamava-o com o dedo e lançava lhe um beijo com os lábios. Depois puxava-o pela gravata e despia-o do seu aspecto aristocrático e automaticamente ele era um cordeirinho nas suas mãos.

Um certo dia ele imperou e dominou. Apanhou-a desprevenida mal ela chegou a casa, despiu-a da pele de senhora fina e aristocrática, acariciou-a tal como fizera naquele dia no banho e penetrou-a. Os seus dedos percorreram delicadamente os seios e todo o seu corpo atingiu um elevado grau de excitação, que ela foi obrigada à entregar-se à sua vontade. Bem que lhe podia pôr as mãos no volume das calças, mas não era preciso, seria inoportuno e desnecessário. Já utilizara essa táctica e resultara, mas desta vez estava inteiramente nas suas mãos.

Deitada na cama, com aquele seu traseiro roliço e apetitoso virado para cima, que ele adorava mexer e sentar no seu colo, Eva descontraiu-se e saboreou a penetração.

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